Investigação de material e método para aplicação de poliéster alternativo no processo de plastinação de tecido nervoso
        
        Nome: LAÍSSA DA SILVA JUVENATO
        Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
        Data de publicação: 25/03/2022
        Orientador:
| Nome  | Papel | 
|---|---|
| ATHELSON STEFANON BITTENCOURT | Orientador | 
        Banca:
| Nome  | Papel | 
|---|---|
| ANDRÉ ROMERO DA SILVA | Examinador Interno | 
| ATHELSON STEFANON BITTENCOURT | Orientador | 
| KINGLSTON SOARES | Examinador Externo | 
Resumo: A plastinação é uma técnica de preservação de tecidos biológicos, mantendo-os o mais parecido de sua aparência em vida, criada pelo Dr. Gunther von Hagens em 1977. Trata-se de uma técnica no qual os espécimes são impregnados com um polímero, podendo ser silicone, epóxi ou poliéster. O poliéster, que é mais indicado para a plastinação de secções encefálicas, possui uma ampla aplicação tanto no ensino quanto na comparação com as técnicas de imagem. Porém, a aquisição das matérias-primas para o processo, geralmente, é feita por meio de importação. Portanto, a obtenção de polímeros alternativos de comercialização nacional favoreceria a ampliação da plastinação no Brasil. Ademais, a literatura carece de estudos que analisam o uso de resinas poliésteres insaturadas para este fim. Dessa forma, desponta o intuito de analisar a resina poliéster insaturada de comercialização nacional P18 e o poliéster de referência (importado) P40, da empresa alemã Biodur, explorando tanto as propriedades químicas quanto reológicas desses materiais, bem como o possível emprego destes na plastinação de tecido nervoso. Para a caracterização química e reológica, foram utilizadas a espectroscopia de ressonância magnética nuclear e de infravermelho e reometria rotacional. Quanto à avaliação da utilização desses poliésteres na técnica, foi explorada a retração tecidual nos cortes de encéfalo bovino. Para tal, utilizou-se cortes de 2 mm, comparando-se a área dos cortes antes da impregnação e depois da cura com os diferentes poliésteres. O protocolo padrão da plastinação com poliéster foi seguido: fixação, desidratação, impregnação e cura, de acordo com o sistema de cada polímero. Metade dos cortes obtidos foram plastinados com o poliéster de referência e a outra metade com o alternativo. Através dos resultados obtidos, houve a inferência das diferenças entre as resinas, entretanto, não houve diferença significativa quanto às taxas de retração percentual entre os grupos. Com suporte nisso, conclui-se que o poliéster alternativo pode ser uma opção ao de referência na técnica.
Palavras-chave: Plastinação; Poliéster insaturado; Tecido nervoso; Comercialização nacional.




