Atividade neuroprotetora de extrato padronizado e de metabólitos secundários obtidos da planta medicinal Combretum leprosum: Estudo do potencial efeito na doença de Parkinson.
Resumo: O Brasil possui ricas diversidades biológicas, étnicas e culturais, além de possuir valioso conhecimento tradicional relacionado ao uso de plantas medicinais. Assim, apresenta elevado potencial para o desenvolvimento de fitoterápicos. Em relação à terapia das doenças neurodegenerativas, apesar do progresso ocorrido nos anos recentes, ainda há necessidade de fármacos potentes e eficazes, especialmente para o tratamento das doenças relacionadas ao envelhecimento, como a doença de Parkinson. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa que afeta a capacidade motora do indivíduo e em estágios mais avançados a perda da capacidade cognitiva. A patologia caracteriza-se pela morte de neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta o que desencadeia a diminuição da liberação de dopamina na região do estriado. O tratamento atual consiste na reposição dos níveis de dopamina, entretanto, não existem terapias efetivas para prevenir ou mesmo impedir o progresso da doença, além da vasta gama de efeitos colaterais. A presente proposta visa avaliar a ação farmacológica do extrato padronizado e de alguns metabólitos secundários obtidos da planta medicinal Combretum leprosum, administrados sistemicamente em desordens neurodegenerativas que envolvem a inflamação, como a doença de Parkinson. No entanto, é importante salientar que os dados obtidos com o extrato e o triterpeno da C. leprosum mostraram um importante efeito inibitório sobre o sistema glutamatérgico, sendo que este sistema está amplamente envolvido na doença de Parkinson. Assim, através de ferramentas farmacológicas, bioquímica e de biologia molecular pretendemos desvendar o potencial efeito neuroprotetor do extrato de C. leprosum e de seus metabólitos secundários em um modelo animal da doença de Parkinson. Adicionalmente, as informações obtidas nesse estudo podem servir de base para o desenvolvimento de uma nova classe de fármacos para o tratamento da doença de Parkinson observada em humanos, contribuindo para a geração de patentes e inovação científica e tecnológica na área de farmacologia voltada para a Indústria de Fitoterápicos.
Data de início: 01/01/2011
Prazo (meses): 24
Participantes:
Papel | Nome |
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Colaborador | ALEXANDRE MARTINS COSTA SANTOS |
Colaborador | RITA GOMES WANDERLEY PIRES |
Coordenador | CRISTINA MARTINS E SILVA |